O Almadense,Gustavo Ribeiro Gramaço (GUTI),que iniciou a pratica desportiva no Almada Atlético Clube,depois de ter como jogador atuado em 9 paises diferentes e de ter criado uma escola de jovens jogadores, na Austria,aos 35 anos um novo projecto o levou até à Alemanha,mais concretamente para a cidade de Regensburg, onde treinou a formação do JFG Donautal Bad Abbach, tendo levada a jovem equipa de U16 a campeã.
Esta época um novo projeto, assinou um contrato por dois anos para orientar o TST Kareth Lapperesdorf(U19) na Bezirksliga chamada na região de Bayern(BOL), ocupando a equipa que orienta o primeiro lugar com 11 jogos e outras tantas vitórias.
Jornal - Desporto Almada,falou com Gustavo Ribeiro (GUTI),para nos falar um pouco do seu percurso profissional,mais concretamente os momentos mais vividos a nivel profissional, da sua escola de jogadores e de umpossivel regresso a Portugal.
Gostaria-mos que nos disse-se quais os momentos, mais vividos a nível profissional?
Vivi muitos momentos graças a deus, tenho pena de nao ter tido a oportunidade de jogar em uma 1 liga Portuguesa mas foram simplesmente questões financeiras que me fizeram na altura rejeitar uma proposta do Paços de Ferreira que na altura tinha como treinador Rui Vitoria e sua equipa técnica.
Penso que os anos e clubes que me marcaram mais foram sem duvida em Espanha, tornei me o melhor marcador da 2B foi um ano muito positivo na Galicia onde conheci pessoas fantásticas que ainda hoje falamose guardo estimada mente no meu coração, tanto como um plantel muito equilibrado e forte, um Presidente Português na altura e praticamente toda a sua estrutura futebol eram Portugueses foi na altura como uma Família pra mim. Outro momento muito positivo foi quando me transferi para a Indonésia, tudo muito diferente desde clima, costumes etc.. completamente outra experiencial mas sem duvida muito boa, onde consegui em meia época fazer 12 golos e rumar entao de imediato a uma das equipas Top da Liga Indonésia.
Foi difícil todo esse teu percurso?
Posso dizer que no inicio foi... mas eu sou daquelas pessoas que gosto muito de desafios e quando vejo que posso fazer algo mais aceito e depois como diz o meu amigo Cafu ''Arrepio caminho''.
A minha opinião neste mundo moderno que o futebol passa de momento e que, esta neste momento muito fácil para os jovens jogadores ou seja hoje em dia existem todas as possibilidades vídeos, scouting,empresários,diretores etc... hoje o futebol e markting e negocio e o jogador jovem hoje em dia chega muito mais rápido ao topo ou a profissional do que no meu tempo.
Após abandonares o futebol, como atleta,inicias-te um novo percurso,mas agora como treinador:Queres falar sobre esse percurso?
"Como treinador iniciei a minha carreira ainda na Áustria ( SV Worgl ) onde comecei na formação U16 no mesmo ano fui campeão, sou treinador a sensivelmente 5 anos e sorte ou não ha 4 anos que sou campeão com diferentes equipas".
"Como treinador iniciei a minha carreira ainda na Áustria ( SV Worgl ) onde comecei na formação U16 no mesmo ano fui campeão, sou treinador a sensivelmente 5 anos e sorte ou não ha 4 anos que sou campeão com diferentes equipas".
Ainda nao abandonei atenção... ( risos ) mesmo com 35 anos nao descarto ainda que possa vir a jogar aqui na Alemanha ha muitas possibilidades sinto me bem graças a deus e fisicamente nao sou uma pessoa que engorde drasticamente quando deixa de fazer exercício, mas sem duvida jogar profissional nao chega teria que trabalhar muito, e falta me tempo.
Como treinador iniciei a minha carreira ainda na Áustria ( SV Worgl ) onde comecei na formação U16 no mesmo ano fui campeão, sou treinador a sensivelmente 5 anos e sorte ou nao ha 4 que sou campeão com diferentes equipas. Tive entretanto uma curta passagem por Futebol Feminino equipa da ( Regional Liga Austríaca ) onde conseguimos ajudar bastante a equipa a desenvolver as suas carencias taticas e tecnicas.
Entretanto vim para a Alemanha nomeadamente para Regensburg onde comecei a treinar o JFG Donautal Bad Abbach tornei me Campeão de U16, ja tinha recebido uma proposta do anteriormente do clube onde neste momento estou mas na altura como queria terminar o campeonato com o Bad Abbach nao me transferi na altura . Entretanto iniciei também na formação do SVV Jahn Regensburg ( 2 Bundesliga ) como treinador de formação mas infelizmente nao foi facil conciliar dois clubes ao mesmo tempo, e eu como sou uma pessoa que para fazer bem ou faço ou nao faço, decidi desvincular me so Jahn Regensburg e ficar no Bad Abbach onde depois ao final da época ainda a decorrer assinei um contrato com o TSV Kareth Lapperesdorf ( Landesliga Club ) valido por dois anos.
Iniciei a época entao com o TSV Kareth Lapperesdorf ( U19 ) na Bezirksliga chamada na regiao de Bayern ( BOL ) estamos de momento em primeiro lugar com 11 jogos e outras tantas vitorias.
Outro projeto em que ti envolveste foi na criação de uma escola de jovens futebolistas.fala-nos desse projeto?
Sim e verdade isso foi ja na Áustria quando ainda estava e vivia por la, entretanto começou a crescer e tornou se uma escola em exceção na Áustria onde vinham jogadores de todos os lados. Neste momento estou um pouco em pausa com a situação mas sem duvida que penso nos proximos tempos abrir entao aqui a Escola de novo na Alemanha porque começam a ser também bastantes pedidos de momento.
Está no teu horizonte no imediato o regresso a Portugal?
"Regresso a Portugal só em condições especiais"
Totalmente ambientado à Alemanha e com a companhia da família, difícil um retorno a Portugal. "É muito complicado. As condições aqui não têm nada a ver. A treinar sub-15 aqui ganho mais do que em seniores em Portugal. A voltar, seria para uma 1.ª ou 2.ª liga, como adjunto. Já falo alemão fluentemente e estou a concluir a minha licençiatura, só falta um passo. Aliás, nos últimos 10 anos sou o único estrangeiro a conseguir essa meta. Estou bastante contente aqui", deixando claro que terminar a formação é uma das suas prioridades.
Totalmente ambientado à Alemanha e com a companhia da família, difícil um retorno a Portugal. "É muito complicado. As condições aqui não têm nada a ver. A treinar sub-15 aqui ganho mais do que em seniores em Portugal. A voltar, seria para uma 1.ª ou 2.ª liga, como adjunto. Já falo alemão fluentemente e estou a concluir a minha licençiatura, só falta um passo. Aliás, nos últimos 10 anos sou o único estrangeiro a conseguir essa meta. Estou bastante contente aqui", deixando claro que terminar a formação é uma das suas prioridades.
A própria mentalidade aqui na Alemanha contribui para uma maior estabilidade, profissional e familiar, quando comparada com a realidade latina, onde a chicotada psicológica é tantas vezes usada: "Aqui, nos juniores, mesmo que estejas em último lugar fazes a época toda. Vi em Portugal treinadores de sub-17 a serem despedidos devido a resultados ao fim de três jogos. Isto leva a refletir...."
Por isso lhe digo voltar a Portugal somente em condicões especiais.
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