Enquadramento
No final do jogo, o exemplo de fary play de ambos os jovens atletas.Foto:Joaquim Candeias |
O futsal é
uma modalidade em grande expansão em Portugal e que atrai crianças cada vez
mais novas. Este documento pretende adaptar as regras deste jogo às
características físicas e intelectuais de crianças entre os 5 e os 8 anos
(escalões de Petizes e Traquinas). A ideia é remover muito do fator competição
associado a este jogo, deslocando a tónica para o fator diversão, tão relevante
nestas idades. Para estas crianças, o futsal é, muitas vezes, o primeiro
contacto com uma modalidade desportiva coletiva e, como tal, importa criar um
ambiente motivador e divertido que lhes desperte o gosto pelo jogo e as faça
querer jogar. Como se consegue isto? Tornando o jogo mais acessível e dinâmico
(com menos regras, muitos golos e pouca ênfase nos resultados).
No final deste
documento é ainda apresentado o regulamento para um convívio de mini futsal que
deve decorrer durante apenas meio dia (uma manhã ou uma tarde). Este convívio,
entre escalões de Petizes e Traquinas (5 e 6 anos e 7 e 8 anos, respetivamente),
tem regras específicas simples que pretendem demarcar, de forma clara, a
diferença entre a fase da formação e a fase de competição no futsal infantil.
Acreditamos que, com as medidas apresentadas neste documento, defendemos as
crianças, a modalidade de futsal e o seu futuro
CÓDIGO ÉTICA DESPORTIVA
O Código de Ética Desportiva é um. documento
publicado pela iniciativa governamental PNED (Plano Nacional Ética Desportiva),
com o objetivo de tornar acessível a todos os envolvidos na prática desportiva
um manual fundamental da ética. O código, dirigido a todos os envolvidos na
prática desportiva (treinadores, jogadores, árbitros, juízes, profissionais de
saúde, dirigentes, jornalistas, educadores, encarregados de educação, entidades
desportivas, empresários, espetadores e adeptos) apresenta uma matriz de bons
costumes, boas práticas e um referencial de valores humanos que, pela sua
natureza, são inerentes à prática desportiva, nomeadamente:
. o respeito pelas regras e pelo adversário,
árbitro ou juiz;
. o fair play ou jogo limpo;
. a tolerância;
. a amizade;
. a verdade;
. a aceitação do resultado;
. o reconhecimento da dignidade da
pessoa humana;
. o saber ser e estar;
. a persistência
. a disciplina;
. a socialização;
. os hábitos de vida saudável;
. a interajuda;
. a responsabilidade;
. a honestidade;
. a humildade;
. a lealdade;
. o respeito pelo corpo;
. a imparcialidade;
. a cooperação;
. a defesa da inclusão social em
todas as vertentes.
O Código dá
prioridade absoluta ao fair play, reconhecendo que a sociedade só irá
aproveitar plenamente as vantagens potenciais do desporto quando aquele
conceito se tornar numa preocupação central. O Código engloba a noção do
direito das crianças e dos adolescentes a praticar um desporto e dele tirar
satisfação e a noção da responsabilidade das instituições e dos adultos como
promotores do fair play e garantes do respeito destes direitos. O mini futsal é
um meio privilegiado de divulgação e de incentivo ao cumprimento do Código,
pois os pequenos atletas encontram-se numa fase ótima de aprendizagem e a
maioria dos adultos intervenientes no jogo são formadores/educadores de
crianças. Assim, faz todo o sentido que este código esteja sempre presente
neste jogo. O Código está disponível, gratuitamente, no site do PNED
(http://www.pned.pt/) e pode ser consultado nos anexos deste documento na sua
versão integral e numa versão de leitura fácil adaptada para a FENACERCI.
Fonte:
Sem comentários:
Enviar um comentário